quarta-feira, 15 de junho de 2011








Eu sempre me considerei uma garota diferente de todas as outras; meu modo “diferente” ia das roupas até ao modo que eu falava e agia com as pessoas. Sempre fui uma garota de poucas amigas, talvez pelo fato de as vezes não ser amiga com as outras garotas.
Eu sempre me senti vazia, talvez pelo fato de uma das minhas metades ter se partido tão cedo. Eu senti como se o mundo que eu vivesse tivesse virado de pernas pro ar.
Às vezes eu não me lembrava muito dessa metade que havia ido embora, mas às vezes essa metade me fazia tanta falta, e a minha vontade era de gritar para o mundo para tentar expressar uma dor que eu sabia que jamais poderia ser curada.
Tinha dias que eu era a pessoa mais feliz do mundo; brincava com as pessoas, dava risada de nada, até falava umas bobeirinhas; mas às vezes um rancor, uma raiva me consumia por dentro e eu nem sabia o motivo.
Sempre tentei ser uma pessoa boa, agradável, mas nem sempre os momentos nos proporcionam isso...
Eu sei que até hoje, a todo tempo, todo dia e toda hora eu sempre fui eu mesma, mesmo tendo que ouvir críticas, piadinhas sem graça, comentários maldosos nunca deixei de ser eu mesma, de fazer o que sentia e não hora que eu sentia.
Talvez estes possam ser alguns dos motivos pela qual varias pessoas me odeiem, ou me amem.

R.R.G.’


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